Entendendo melhor a psiquê.
Freud sugeria a divisão da vida mental em duas partes: consciente e inconsciente. A porção consciente, assim como a parte visível, seria pequena e insignificante, preservando apenas uma visão superficial de toda a personalidade. A imensa e poderosa porção inconsciente conteria os instintos, ou seja, as forças propulsoras de todo comportamento humano. Ordenou então, três componentes básicos estruturais da psique: o id, o ego e o superego.
ID
É o conjunto de energias psíquicas que determina os desejos do sujeito. É de origem orgânica e hereditária. Apresenta a forma de instintos que impulsionam o organismo. Está relacionado a todos os impulsos não civilizados, de tipo animal, que o indivíduo experimenta. . Não tolera tensão. Se o nível de tensão é elevado, age no sentido de descarregá-la. É regido pelo princípio do prazer. Sua função é procurar o prazer e evitar o sofrimento. Localiza-se na zona inconsciente da mente. desconhece o julgamento de valores, o bem e o mal, a moralidade.
O Id não conhece a realidade objetiva, a "lei" ética e social, que nos prende perante a determinadas situações devido as conclusões da interpretação alheia. Por isso surge o Ego
EGO
Significa “eu” em latim. Onde está todo conhecimento que o indivíduo possui de si e sobre o meio. Responsável pelo contato do psiquismo com o mundo objetivo da realidade. O Ego atua de acordo com o princípio da realidade. Estabelece o equilíbrio entre as reivindicações do Id e as exigências do superego com as do mundo externo. É o componente psicológico da personalidade. As funções básicas do Ego são: a percepção, a memória, os sentimentos e os pensamentos. Localiza-se na zona consciente da mente. O ego tem consciência da realidade, manipula-a e, dessa forma, regula o id. Obedece ao princípio da realidade, refreando as demandas em busca do prazer até encontrar o objeto apropriado para satisfazer a necessidade e reduzir a tensão.
SUPEREGO
É o representante interno das normas e valores sociais que foram transmitidos pelos pais através do sistema de castigos e recompensas impostos à criança. Ele é estruturado durante a fase fálica, quando ocorre o Complexo de Édipo. É nesse momento que a criança começa a internalizar os valores e as normas sociais. São nossos conceitos do que é certo e do que é errado. O Superego nos controla e nos pune (através do remorso, do sentimento de culpa) quando fazemos algo errado, e também nos recompensa (sentimos satisfação, orgulho) quando fazemos algo meritório. O Superego procura inibir os impulsos do Id, uma vez que este não conhece a moralidade. É o componente social da personalidade.As principais funções do Superego são: inibir os impulsos do id (principalmente os de natureza agressiva e sexual) e lutar pela perfeição.
Entendendo melhor como funciona:
Pelo Id o empregado deixaria de comparecer ao trabalho num belo dia ensolarado, dedicando-se a uma aprazível atividade de lazer: uma pescaria, um cinema, etc.
O Ego aconselharia prudência e buscaria uma oportunidade adequada para essas atividades.
O Superego diria ser inaceitável faltar com um compromisso assumido, por exemplo, com o supervisor ou colegas de trabalho.
Os três sistemas da personalidade não devem ser considerados como fatores independentes que governam a personalidade. Cada um deles têm suas funções próprias, seus princípios, seus dinamismos, mas atuam um sobre o outro de forma tão estreita que é impossível separar os seus efeitos.
Dra. Lekissandra Gianis.
ID
É o conjunto de energias psíquicas que determina os desejos do sujeito. É de origem orgânica e hereditária. Apresenta a forma de instintos que impulsionam o organismo. Está relacionado a todos os impulsos não civilizados, de tipo animal, que o indivíduo experimenta. . Não tolera tensão. Se o nível de tensão é elevado, age no sentido de descarregá-la. É regido pelo princípio do prazer. Sua função é procurar o prazer e evitar o sofrimento. Localiza-se na zona inconsciente da mente. desconhece o julgamento de valores, o bem e o mal, a moralidade.
O Id não conhece a realidade objetiva, a "lei" ética e social, que nos prende perante a determinadas situações devido as conclusões da interpretação alheia. Por isso surge o Ego
EGO
Significa “eu” em latim. Onde está todo conhecimento que o indivíduo possui de si e sobre o meio. Responsável pelo contato do psiquismo com o mundo objetivo da realidade. O Ego atua de acordo com o princípio da realidade. Estabelece o equilíbrio entre as reivindicações do Id e as exigências do superego com as do mundo externo. É o componente psicológico da personalidade. As funções básicas do Ego são: a percepção, a memória, os sentimentos e os pensamentos. Localiza-se na zona consciente da mente. O ego tem consciência da realidade, manipula-a e, dessa forma, regula o id. Obedece ao princípio da realidade, refreando as demandas em busca do prazer até encontrar o objeto apropriado para satisfazer a necessidade e reduzir a tensão.
SUPEREGO
É o representante interno das normas e valores sociais que foram transmitidos pelos pais através do sistema de castigos e recompensas impostos à criança. Ele é estruturado durante a fase fálica, quando ocorre o Complexo de Édipo. É nesse momento que a criança começa a internalizar os valores e as normas sociais. São nossos conceitos do que é certo e do que é errado. O Superego nos controla e nos pune (através do remorso, do sentimento de culpa) quando fazemos algo errado, e também nos recompensa (sentimos satisfação, orgulho) quando fazemos algo meritório. O Superego procura inibir os impulsos do Id, uma vez que este não conhece a moralidade. É o componente social da personalidade.As principais funções do Superego são: inibir os impulsos do id (principalmente os de natureza agressiva e sexual) e lutar pela perfeição.
Entendendo melhor como funciona:
Pelo Id o empregado deixaria de comparecer ao trabalho num belo dia ensolarado, dedicando-se a uma aprazível atividade de lazer: uma pescaria, um cinema, etc.
O Ego aconselharia prudência e buscaria uma oportunidade adequada para essas atividades.
O Superego diria ser inaceitável faltar com um compromisso assumido, por exemplo, com o supervisor ou colegas de trabalho.
Os três sistemas da personalidade não devem ser considerados como fatores independentes que governam a personalidade. Cada um deles têm suas funções próprias, seus princípios, seus dinamismos, mas atuam um sobre o outro de forma tão estreita que é impossível separar os seus efeitos.
Dra. Lekissandra Gianis.
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