PEDOFILIA - Uma Violência Que Marca A Alma
Pedofilia é um transtorno da personalidade da preferência sexual. Uma anomalia chamada PERVERSÃO SEXUAL. Caracteriza-se pela escolha sexual por crianças. Ninguém nasce pedófilo. Essa anomalia é construída durante a formação da personalidade. A causa começa na infância. Cada fase do desenvolvimento da personalidade deve ser respeitada e bem vivida pela criança, é aí que se forma o caráter. A família é a base. Se essa base for desestruturada, automaticamente estaremos construindo uma sociedade doente e desequilibrada.
Dra Lekissandra Gianis - Psicanalista / Hipnoterapeuta (21) 96438 8027 (Whatsapp)
Crianças e adolescentes muito tímidos, que vivem isolados da família, podem quando adultos sofrerem desse transtorno. O pedófilo sempre procura a criança devido à pureza e aceitação. Se sente inseguro ao se relacionar sexualmente com pessoas adultas. O pedófilo é compulsivo, não mede esforços para atacar suas pequenas vitimas. As crianças que foram vítimas de pedofilia terão problemas futuros. São tendenciosas a se tornarem pedófilas. Podem pensar "que se fizeram comigo vou fazer com eles também". Podem se tornar pacientes psicóticos. Demonstrando agressividade com qualquer pessoa que se insinue para elas. Uma pessoa anti-social, totalmente desequilibrada.
Pode sofrer de transtornos da sexualidade tornando-se homossexual. Dificilmente conseguem ter uma relação sexual satisfatória. É comum mulheres vitimas de abuso não conseguir atingir o orgasmo.
O incesto está ligado à idéia de proibido e parece ser um assunto de que não se pode falar. Trata-se de uma violência silenciosa, pois ocorre dentro de casa. É um dos segredos mais bem guardados. É considerada incestuosa, geralmente, a relação entre pais, padrastos e filhos, entre irmãos ou meio-irmãos,Avós e netos, ou entre tios e sobrinhos. É uma forma de violência doméstica contra a criança e o adolescente e tem sido nos últimos anos, alvo de interesse e preocupação dos pesquisadores do desenvolvimento infantil. Acontece muito mais do que se imagina, causando seqüelas físicas, psicológicas e sociais.
A lei do silêncio acontece na maioria dos casos. A criança sinaliza, mas os adultos muitas vezes não percebem. As mães muitas vezes ignoram os avisos, mesmo quando vêm na forma de corrimentos, inflamações e infecções. Há uma recusa do real. Elas não acreditam, fecham os olhos, até que a criança começa a sinalizar intensamente e aí as mães não têm como negar. É comum nos consultórios ouvirmos coisas do tipo: “Observei um corrimento ralinho, mas não levei ao médico para não expor minha filha”. O abuso sexual intra-familiar torna-se, assim, um segredo. É um crime quase perfeito. Mas sempre escapa algo num desenho, num sonho, numa redação, ou num ato falho. Outra situação freqüente nos casos de abuso é aquela em que a mãe sabe o que está ocorrendo, mas silencia por medo de perder o provedor da família, ou por vergonha de tornar pública tamanha aberração.
As conseqüências psicológicas da violência sexual tendem a se tornar mais graves após os sete anos, idade em que a criança inicia a compreender os valores morais e sociais relacionados ao sexo.
A criança é quem dá os sinais de alerta:· Mudanças extremas, súbitas e inexplicáveis no comportamento:
É natural a criança pedir socorro através de atividades pedagógicas. É muito importante que o educador esteja atento. Frases como “o papai-tubarão vai me atacar”. Desenhos que falam de dragões com língua de fogo, mostram olhares sedutores do pai, trazem crianças sem braços, incapazes de se defender, apresentam mãos, mãos que beliscam, acariciam, machucam e invadem o corpo infantil. Num desenho, uma menina criou uma história para cada dedo. O indicador tinha o nome do pai. Há o caso de uma criança que ficou desesperada quando soube que a madrasta estava grávida, temia que o pai abusasse do irmão que estava para nascer, como fazia com ela. Outra garotinha não quis mais assinar o sobrenome completo no colégio, só o da mãe.
A criança violentada muitas vezes se desenha sem expressão humana. Há um desejo de estar invisível, de desaparecer. Mas o primeiro sintoma é a repulsa. A criança vive um profundo conflito: de um lado, o sofrimento de uma invasão que ela não entende, mas a incomoda; de outro, uma luta para ver algo de positivo nesse pai abusador e um ódio à mãe, que não a protege da violência. As denúncias mais freqüentes são feitas por avós, amigos, professores e mulheres que têm a coragem de se separar.
Embora os agressores masculinos sejam mais comuns, a violência, também é praticada pela mãe, às vezes com participação de terceiros. As crianças violentadas têm mecanismos de defesa. Elas se fingem de mortas para permanecerem vivas. Suportam toda a agressão, imaginando que tudo isso vai passar. Essa reação permite que elas negociem a vida. As que reagem, esperneiam, choram, fazem barulho e pedem socorro, corre o risco de serem mortas.Sem poder recorrer ao pai ou à mãe, a criança se sente orfã, deprimida, envergonhada, pensa em morrer. Ela vive 24 horas de tortura por dia.
A análise psicanalítica permite que ela perceba que não está só e reaja à agressão. A criança muitas vezes está no limiar de um quadro psicótico, porque ninguém acredita nela. É importante mostrar o que aconteceu não é loucura ou fantasia de sua cabeça. Aos poucos, no tratamento, elas percebem que o que o pai fez é crime, passam a dizer não e a fazer valer seus direitos. É uma realidade terrível, mas são inúmeros casos de pacientes que relatam ter sofrido abuso na infância. Hoje são adultos em “conflitos”.
Quando não tratada as crianças e adolescentes vitimas tornam-se mais vulneráveis a outras formas de violência, prostituição uso de drogas ilícitas, abuso de álcool, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), doenças ginecológicas, distúrbios sexuais, depressão e suicídio. Em crianças envolvidas com formas mais severas de violência observa-se, durante sua adolescência, menor uso de contraceptivos e práticas sexuais menos seguras, com maior risco de gravidez e DSTs. A violência sexual produz efeitos emocionais devastadores e irreparáveis quando não tratadas.
Converse, brinque e ame muito seu filho. O futuro dele está em suas mãos.
Dra Lekissandra Gianis - Psicanalista / Hipnoterapeuta (21) 96438 8027 (Whatsapp)
Comentários
Abordagem perfeita. Adorei seu blog.
assinado Amanda