Violência Doméstica contra crianças e adolescentes
Violência doméstica contra crianças e adolescentes é um tema de extrema importância e deve ser conversado, pesquisado e entendido por pais, educadores e pela sociedade em geral.
A infância é uma fase importante na formação do caráter do ser humano. Todas as ações das crianças são experiências práticas cujos resultados formarão a personalidade da pessoa. Pois sua aprendizagem inicial se faz fundamentalmente através da imitação no que vê. É na família que a criança encontra conforto, carinho, segurança e proteção.
Já foi percebido por muitos professores que os alunos que apresentam problemas de comportamento e agressão não tem amor, carinho, atenção dos pais... Se os pais dessas crianças não mudarem logo poderão ter sérios problemas, pois essas crianças acabam buscando um refúgio em más companhias e muitas vezes até nas drogas...
É importante a criança sentir-se segura e respeitada pela família e educadores.
Dicas de como educá-los
1. Se acalme. Respire fundo antes de chamar a atenção do seu filho . Evite discutir os problemas sob o efeito da raiva, pois dizemos coisas inadequadas para a aprendizagem das crianças, que as magoam tanto quanto nos magoariam se fossem dirigidas a nós!
2. Sempre tente conversar com as crianças, mantendo abertos os canais de comunicação. Entender porque algo está acontecendo ao conversar com a criança é o primeiro passo para juntos vocês encontrarem a solução!
3. Jamais recorra aos tapas, insultos ou palavrões. Como adultos não queremos ser tratados assim quando cometemos um erro… Então não devemos agir assim com nossos filhos! Devemos tratá-los da maneira respeitosa como esperamos ser tratados por nossos colegas, amigos ou pessoas da família, quando nos equivocamos. As crianças são seres humanos como nós!
4. Não deixe que a raiva ou o stress que acumulou por outras razões se manifestem nas discussões com seus filhos. Seja justo e não espere que as crianças se responsabilizem por coisas que não lhes dizem respeito.
5. Converse sentado, somente com os envolvidos na discussão. Isso contribui para uma melhor comunicação. Mantenha um tom de voz baixo e calmo, segure as mãos enquanto conversam - o contato físico afetuoso ajuda a gerar maior confiança entre pais e filhos e acalma as crianças.
6. Considere sempre as opiniões e idéias dos seus filhos . Afinal muitas vezes suas explicações pelo ocorrido não são nem escutadas. Tome decisões junto com eles para resolver o problema, comprometendo-os com os resultados esperados. Se o acordo funcionar, dê parabéns. Se não funcionar, avaliem junto o que aconteceu para melhorar da próxima vez.
7. Valorize e faça observações sobre os aspectos positivos do comportamento deles (as). Elogios sobre bom comportamento nunca são demais! Cuidado para não atacar a integridade física ou emocional da criança fazendo com que ela sinta que jamais poderá atender suas expectativas! Ao invés de dizer: “Você é um desastrado, nunca faz nada direito!”, que tal tentar: “Olha o que acaba de acontecer, como podemos evitar que aconteça de novo?”.
8. Busque expressar de forma clara quais são os comportamentos que não gosta e te aborrecem. Explique o motivo de suas decisões e ajude-os a entendê-las e cumpri-las. As regras precisam ser claras e coerentes para que as crianças possam interiorizá-las!
9. “Prevenir é melhor que remediar, sempre”. Gerar espaços de diálogo com as crianças desde pequenas colabora para que dúvidas e problemas sejam solucionados antes do conflito.
10. Se sentir que errou e se arrependeu, peça desculpas às crianças. Elas aprendem mais com os exemplos que vivenciam do que com os nossos discursos!
Crianças e adolescentes são sujeitos em desenvolvimento e prioridade absoluta perante nossas leis, e devem ser tratados com carinho e respeito!
Dra Lekissandra Gianis - Psicanalista / Hipnoterapeuta (21) 96438 8027 (Whatsapp)
Comentários